quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Striks em alta!
A Cultura Sneaker
A cultura sneaker (tênis em inglês) tem seu surgimento na década de 80, quando super ídolos da música produziram canções referentes aos seus modelitos favoritos de calçado, assim como grandes marcas assinaram contrato com estrelas do esporte.
Os tênis, que inicialmente tinham apelo voltado apenas a fatores funcionais, começaram a ganhar importância mais fashion devido as suas características estéticas, e o visual passou a ganhar atenção especial por parte de seus fabricantes.
Com tênis mais descolados e originais, uma nova série de adeptos passou a colecionar modelos exclusivos, edições especiais e versões de tiragem limitada, criando uma série de colecionadores espalhados ao redor do mundo (quem tá incluído levanta a mão \o/).
No Brasil essa movimentação toda é muito mais recente, quando em 2006 a fabricante Nike lançou uma série de modelos para os brazucas inspirados no universo skate, disponibilizando cerca de 480 pares que hoje chegam a valer cerca de 600 dolá! O que alimenta a cultura sneaker é a obsessão por lançamentos de edições limitadíssimas e de calçados retrô raros, onde os pares são exibidos como filhos praticamente por que os possui.Resumindo coleguinhas: A tal cultura sneaker faz com que um objeto funcional como o par de tênis, se torne mais um acessório fashion para quem gosta. E nisso entram diversos estilos: skatistas, basqueteiros, DJs, fashionistas, galera setentista, galera indie, emozada, enfim, todo mundo feliz da vida com os pés super cool, ham?No temas! Se joga num brilhão pisante de cano alto que certeza que arrasa.
Cobertura exclusiva do BFF 2008
(Escrevendo enquanto vejo O Diabo Veste Prada na FOX. Poderia ser mais clichê?).
BFF - Dia 01
Paranoarte:
Tá, OK, eu não conheço nada sobre a tal Paranoarte. Foi quando parei pra saber o que é! É uma cooperativa de artesãs orientada por ninguém mais ninguém menos que Ronaldo Fraga. O desfile é feito, utilizando material reciclado, com roupas que não são para ser usadas ou vendidas depois, pois não existe um teste de material ou mesmo uma preocupação se é ou não confortável. Achei uma Brincadeira (séria) incrível. E vamos combinar? É uma pena não ter como comprar!
Um desfile com uma pegada mega setentista fazendo a estréia de Efigênia Costa. Não costumo gostar muito desse lance BOHO (não gosto quando falam assim, mas vamos incorporar) mesmo tendo vestidões, que eu simplesmente amo! (To me achando meio critico, né?). Mas eu gostei dessa coleção, adorei as cores e achei suuuper verão cerrado.Ah qual é? Vai dizer que tomar sol nos crube da vida não é um luxoo aqui em Brás Ilha?).
Uma coleção inspirada no quadro Jardim de Rosas.
O desfile me fez pensar no estojo de maquiagem da minha mãe! Mas não... Isso não é ruim, eu só não pensaria em tantos vinhos e roxos para o verão, sabe?
Isso sim é verão! Acho que não tem como sentir calor assim! Acho super fresquinha essa coisa soltinha... Só que eu achei que ás vezes tava soltinho inté demás. Mas foi um desfile super fofo, delicadinho. Só que ainda vamos ficar esperando novidade... (Quanto diminutivo, não?).
Isabela Capeto:
Todo desfile de “Marcas Nacionais” aqui, pra mim é meio tabajara! Poucas vezes o estilista vem (eu sou um pouco roceiro sim, e gosto de ver o estilista famoso), e sempre são poucos looks. Dessa vez não foi diferente! Mas mesmo assim,eu gosto de Isabela Capeto, os bordados, os vestidos e as batas.
Martha Medeiros:
CHIC! Amei o desfile, embora pra mim parece que eram vários desfiles em um só, pois as fases pareciam contar historias diferentes. O que não significa roupas feias claramente.Ela também trabalhou com artesanato brasileiro (o que quando bem usado eu acho incrível). A renda feita à mão é simplesmente maravilhosa.
Tó mal cara, acho o fim ter vontade de ter tudoo dos desfiles... e ficar só na vontade. Era tão bom quando a gente era criança e um simples chilique resolvia isso, né? Ou não, hahaha!!!
BFF - Dia 02
Fernanda Ferrugem:
OK,OK... Prometo não puxar sardinha já que a Fê é minha queridinha. Tá, eu minto, não tem como não. A Fernanda se inspirou nos índios, fazendo um desfile lindo, colorido, com padrões ótimos! Dessa vez tinha bastante coisa pra nós, meninos... O que nos dá maior opção, porque eu sempre bebia da fonte feminina das coisas da Fernanda. O xodó do desfile foi o casaco masculino e os slip ons nos pés dos modelos. Já voltei pra casa com o meu nesse mesmo dia.
Com uma pegada meeega do oriente, com direito a tamborzada! A cara de nossa parceira e viajante Love T. É uma coleção bonita, com mangas, transparências, cetim, volume... Tudo que uma pessoa que adora esses exageros quer ver!
Néon:
Durante todo meu tempo de correria no backstage eu não conseguia parar de olhar pro Dudu Bertholine do Brazil´s Nest Top Model, e ver ele falando “é...esta é a sua melhor foto, você está no seu momento.” Como sempre aquele banho de estampas, nas melhores cores possíveis. Ver desfile da NEON sempre me dá vontade de sair correndo pra me estampar!
Uma melindrosa bem fresquinha é o que a gente pode ver no desfile de Icléia, que abusou também de renascença. Me apaixonei pela renascença depois que morei fora, lá todo mundo ama, daí comecei a prestar mais atenção. Taí um desfile bem fofo, sem grandes gritos de alegria de minha parte, mas que as jovens senhoras podem se jogar.
Márcio Santos:
Tatiana Guimarães:
Aí cara... A idéia era boa. Tinha tule, tinha rosa, tinha shortinho, mas acho que fiquei de má vontade com a “patricinha que namora um DJ”, como ela descreveu a coleção. Sem contar que minha cara foi no chão com o maiô-Rita-Cadillac! Resumindo, não gostei. PS: Dream Society, vocês conseguem ver um quê de Marimoon também?
Alexandre Herchcovitch:
Como é de se esperar, nem todos os looks do SPFW entraram no desfile do BFF, mas dá pra ter um gostinho, não dá? (NÃO!) Pros meninos muito shortinho (todo mundo tem que ter um) e pras meninas muito babadinho e tecidos esvoaçantes.
Pronto! Esta foi mais uma edição do Brasília Fashion Festival. Continuo achando que precisamos de novidades, que ainda precisamos crescer muito, aprender muito, mas eventos como esse (preciso tirar o chapéu para a organização) me fazem ver que a gente tá no caminho certo.
Ai, desfiles de verão sempre me lembram que preciso correr pra academia. CORRER, benhê!
Leo B.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Sras. e Srs. sejam bem vindos ao Dream Society!
Após três anos na Ásia, muitos conceitos foram mudados, muitas coisas acrescentadas , muita calma após tanto stress, e muita coisa boa para mostrar a vocês. E se rolar overdose de Ásia me dêem um toque! Mas eu pensei (ás vezes eu consigo desligar da tomada e pensar). Ao invés de relatar o comportamento de tal ou tal coisa , eu queria postar uma foto, uma única foto e vocês todos pensem o quanto eu ficaria aqui escrevendo sobre essa pessoa.
O menino aí... Um japonês nascido em Tokyo, é um típico japa louco da vassoura que você vê muito na TV. Logo, você imagina que todo japoronga é colorido com várias hellokitties penduradas até o chapéu né? Pois então, não é.
O Japão é generalizado like this: ou eles são crazypeople ou eles são Sandy de certinhos. Pessoas, é que nem gringo pensar que no Brasil tem macaco andando lá pelo Eixão e todo mundo assiste futebol o dia inteiro escutando samba. Não dá né? O Japão é mais que isso! As barreiras contra o preconceito estão sendo cada vez mais quebradas e a junção de pessoas de todos os tipos cada vez mais unificadas. Esse cara pode ser louco, Beyonncé, bailarina, bombeiro, ele pode fazer o que quiser , ele pode vestir o que achar moderno e pode sim , ter um sorriso como esse. DreamSociety: ele é feliz.OK, vou parar porque tô parecendo a Oprah já. Desejem muito ir para o Japão e queiram muito encontrar um desses na rua.Quando isso rolar, pare, olhe para qualquer lado e veja quantos ternos Armanis e quantas Louis Vuitton convivem em perfeita harmonia com cores neon. Tudo junto em um só quadrado, em uma só Tokyo.
Manda beijo, Boca-de-lata.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
O Retorno de Mau-mau
Essa é apenas uma das perguntas que Leo, personagem do novíssimo filme dirigido por José Eduardo Belmonte: Se Nada mais der certo. Aquele mesmo diretor que fez A Concepção. O filme concepcionista do povo tudo doido aqui em Brás Ilha minha gente. Vai ver vai, desliga esse computador e vai lá alugar. Enquanto você assiste o antigo, anota aí na sua agendinha pra não perder o novo, que já passou no Festival Internacional de Cinema - ué mas já passou, Hell? E agora? - Calma, vai passar de novo no Festival de Cinema Nacional, no dia 23 de novembro. Aquele que rola lá no Cine Brasília todo ano, que todo mundo fica na fila, passa o dia inteirinho lá comendo pipoca, se espremendo na sala, enfim, uma delícia.
Voltando ao Se nada mais der Certo, protagonizado pelo nosso eterno Mau Mau de Malhação, Cauã Reymond, que tá até se esforçando minha gente... Fez feio não, viu? E por Carolina Abras, uma nova atriz na área que na minha opinião, é o grande flash do longa. O filme se trata de um jornalista falido (coisa que não é difícil, pessoas), casado com uma búlimica depressiva - ah! Você também conhece uma? Coincídensa menini - mãe de um menino de seis anos. O tal do jornalista que não sabe mais da onde tirar dinheiro se depara com a seguinte situação: um convite de um andrógino, e de um taxista para tomar chope. E aí, crazyone? Ô... Se vocês soubessem o que rola depois do sim a cerveja. Há! Só conferindo. Quer ver o trailer? O youtube mostra!
Vejo você no cine Brás Ilha.
Sobre Meninos & Bolsas
A confusão: No museu não é permitido entrar com mochilas, mas mulheres com bolsas tudo bem. Eu, Leo B., estava com uma bolsa e não com uma mochila, uma bolsa que por sinal era muito menor que a bolsa da minha amiga. Então o guarda me alarmou dizendo:
-Você tem que deixar no guarda volume.
-Ela pode entrar com bolsa porque é mulher e eu não?
E o guarda simpaticamente:
-É.
Que situación.
Acho meio batidão falar que blá blá blá, a bolsa veio como uma boa opção para os homens, já que cada vez temos mais tralhas para carregar.
Coisas báaasicas como: chaves, carteira, notebook, celular, guarda-chuva, casaco, livro, revista, protetor solar, óculos...
E por favor, né? Bolsos da calça e do paletó não são feitos para caber tudo isso. A não ser que você seja a favor da pochetes, me desculpem mas essa eu dispenso meeesmo. Mochilas? É raro encontrar uma bacana, com estampas legais.
Por conta disso é possível ver cada vez mais nas passarelas homens com bolsas, dos mais diversos modelos. Nas passarelas OK, maas... E nas ruas?
Acho que lá fora a bolsa masculina não só é mais usada, como também muito bem aceita, mas aqui no Brasil, vemos poucos homens com bolsa. Não estou dizendo que não a encontramos, mas normalmente a encontramos em pessoas mais ligadas à moda. Nosso país, por ter uma mentalidade muito machista, logo julga um homem como gay por usar tal acessório, já que é um objeto associado ao universo feminino.
Bom, em resumindo a ópera toda, eu acho que devemos abrir mais a mente e abusar da tal bolsa-masculina, pois a praticidade que ela nos proporciona vale sim o "esforço" de deixar de lado esse preconceito.
Mas não devemos esquecer: se for usar uma bolsa, escolha uma que tem haver com você, que seja confortável. Nada pior do que sair por aí com uma alça que só escorrega, ou com algo que parece que você adotou lá do Cazaquistáaan e não pertence ao seu mundo.
Campanha por um mundo DreamSociety com mais bolsas!